Por Redação em 30 de Agosto de 2013
As cheias que atingem a Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e Taquari com intensidade a cada ano, chegaram com um mês de antecedência em 2013.
Já em agosto grande parte da população alvoradense sofre com as águas que invadem seus terrenos e casas, e é grande o número de famÃlias que, a cada ano, tem que buscar abrigo em outros lugares até que as águas baixem.
É uma triste rotina que parece não ter uma solução a vista. No caso de Alvorada há o tão propagado dique... mas quando vemos a situação de outras cidades da região, nos perguntamos se realmente há algo que possa conter o poder das águas. Pois além de parte da cidade estar em área de várzea do Arroio Feijó e Rio GravataÃ, há ainda as interferência ambientais e a ação do homem que podem acarretar ainda mais transtorno à já difÃcil situação.
Enquanto isso autoridades e comunidade trabalham com o objetivo de diminuir o sofrimento e ajudar aqueles alvoradenses a enfrentar, mais uma vez, a força da natureza. E se intensificam as campanhas de arrecadação de alimentos e, principalmente, cobertores a serem distribuÃdos à s famÃlias que, em boa parte estão em casas de parentes ou amigos.
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Tentando evitar novas tragédias, junto com as chuvas e dessa vez oficialmente, chegou à cidade um programa que pretende diminuir o número de acidentes de trânsito provocados por motoristas alcoolizados.
Louvável a iniciativa que já acontece em outros 11 municÃpios e que iniciou em Porto Alegre, o que garante que os motoristas alvoradenses estão bem familiarizados com a Balada Segura que pretende, além de confirmar a sobriedade dos condutores, também verificar as condições dos veÃculos, documentação... e assim estender a segurança a outros patamares. Para tanto se faz necessário o envolvimento de diversos setores públicos na realização de cada operação.
Contudo nos perguntamos, como Alvorada pode contribuir no momento que é sabido que a Brigada Militar de uma forma geral, tem necessidade de um maior efetivo e que nossos agentes de Trânsitos são em número bem menor do que o necessário para atender as necessidades da cidade?
Isso sem falar nas nossas formas de controle de trânsito que também estão necessitando de maior atenção, como controladores de velocidade que não funcionam, sinaleiras que não registram as placas de quem passa no vermelho...
Todas as iniciativas são bem vindas, mas não podemos esquecer das antigas conquistas quando as novas chegam. É necessário que a cidade se erga e reassuma a sua personalidade de crescimento, e não apenas traga novidades se esquecendo do que já foi feito e merece atenção para seguir funcionando e somando.