Quinta-Feira, 30 de Maro de 2023 |

Editorial

Descaso com o dinheiro que não é deles

Por Redação em 25 de Novembro de 2015


E só piora. Até onde sabemos não existe um ditado popular com essa frase, porém com tantas notícias nada agradáveis que noticiamos ou ouvimos falar cada vez mais as coisas estão piorando, seja na esfera, municipal, estadual, federal ou ainda mundial. Aí pelo andar da carruagem essa frase tão proferida nos dias de hoje vai ser mais conhecida como um dito popular.

Mas vamos ficar somente na esfera de Alvorada. Não bastasse a “buraqueira” que a cidade se encontra, a falta de investimentos em todas as áreas e tanto outros problemas, temos que noticiar a má qualidade das fraldas que a Prefeitura repassa aos moradores que necessitam.

E mesmo que os produtos sejam de péssima qualidade, pois se não fossem as crianças não teriam que andar com até quatro fraldas por “trocada” para que talvez não haja vazamento, talvez.

E para nossa surpresa identificamos que não há nenhum controle para saber se o produto que a Prefeitura está comprando é de boa qualidade. A Secretaria de Saúde/SMS só fica sabendo se o produto é bom se algum morador for até a Ouvidoria e reportar o problema para então receber a devida atenção. Ou a imprensa. Mas será mesmo?

Ou seja, durante muito tempo produtos estão sendo comprados com dinheiro público, ou seja, nós cidadãos pagamos a conta, sem ao menos suprir o objetivo com que foi comprado. Mas por quê?
Quantos de milhares de reais já foram gastos com algo que não traz nenhum ou pouco retorno ao usuário? E mais uma vez quem paga a conta somos nós e as crianças e usuários que dependem desse produto para ter uma vida melhor, e infelizmente por conta do descaso, não conseguem isso.

Ao chegar o descaso ao choro das nossas crianças, estamos chegando num final nada promissor. Se não ficasse somente nas fraldas, o que será quando do momento de tirá-las? As escolas infantis, que foram objetivo do último pleito municipal, a salvação do futuro da cidade, nem sequer um tijolo foi levantado após três anos de “governo”. Triste sina espera o futuro dos nossos futuros munícipes.

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