Domingo, 04 de Junho de 2023 |

Editorial

E as águas estão voltando

Por Redação em 17 de Fevereiro de 2023


E as chuvas de verão chegaram. Foram poucas as precipitações na região metropolitana e vieram em excelente hora. Passamos semanas angustiantes de calor extremo e somente os ventiladores, ar condicionados, sombras refrescavam um pouco esta fase.

E as chuvas acompanhadas com vento também voltaram. E com isso inúmeras árvores dentro e fora dos pátios encostavam nos fios, causando a falta da energia, trazendo intranquilidade pelo calor teimava em ficar nas alturas. E as árvores em tamanhos extras para a cidade estão se tornando uma situação que está deixando a companhia de energia mais atenta. Porém limitada em certos momentos, pois adentrar imóveis particulares para a poda de árvores torna-se uma tarefa mais difícil. E os proprietários em sua grande maioria, contentes com a bela sombra e frondosa árvore, não possuem conhecimento ou valores disponíveis para o corte legal, ficando assim a mercê toda a comunidade.

E se não bastasse o vento, a água da chuva deixou também dezenas de ruas alagadas. Sim, foi só uma “chuvinha” de verão, pouca precipitação, porém alagou pontos tradicionais que a longas décadas não receberam a presença dos poderes constituídos. Desde pontos específicos/tradicionais da Avenida Getúlio Vargas como nos bairros Salomé, Americana, Agriter, Sumaré, Jardim Algarve, Intersul, ... a água não se fez de rogada e transformou em rio algumas ruas. E nominamos, como exemplo, ruas como Gaspar Martins, Caetano Dihl, André Puente e inclusive as ruas Maris e Barros e Mário Totta, onde a longos anos está localizado o Parque Rodoviário da Prefeitura. E o transbordamento trouxe a essas ruas e interior de alguns pátios o esgoto, o que demonstra o muito que ainda deve ser feito para o efetivo tratamento cloacal.

Sim, nunca antes na história do município houve tanta colocação de calçamento como na atual gestão. A colaboração financeira dos moradores também está sendo fundamental, pois valoriza o seu imóvel e as parcelas do parcelamento são compatíveis dentro de seus orçamentos. Porém, como diz um ditado popular “cano enterrado não é visível aos olhos e não gera votos”, o que é histórico no nosso Brasil, o que não seria diferente em nossa cidade.

Sim, são nos tempos de estiagem que o trabalho deve ser realizado pois quando as águas chegam, elas não pedem licença, literalmente tomam o seu curso, o seu espaço. Sim, devemos olhar para os cursos de água e canalizá-los, e isso demonstra também a qualidade de vida que o seu povo merece.

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