Por Redação em 16 de Janeiro de 2015
Os primeiros dias de 2015 já estão em andamento. O ano todo nos espera e temos a data máxima aguardada por anos que é o cinquentenário da nossa cidade. A senhora Alvorada está na mais boa idade. Floresce no seu amanhecer dia após dia. E também dia após dia nos aparecem gratas surpresas e outras nem tanto.
O que parecia ser um ano embalado com o que foi plantado nos anos passados, nos primeiros dias do ano pegaram grande parcela da comunidade de surpresa. Após os festejos do Natal e no apagar das luzes do ano novo, um fato histórico e sem precedentes na história do município aconteceu: o aumento do valor venal dos terrenos o que impactou de forma astronômica os valores finais dos contribuintes municipais.
Como pegos de surpresa, poucos movimentos aconteceram nos primeiros dias. É o primeiro mês do ano, Judiciário em recesso, membros de entidades representativas em descanso, titulares de diversos setores em pleno gozo dos primeiros dias do ano.
Porém nos bastidores esta tranquilidade não parou. Setores descontentes com os últimos acontecimentos aproveitaram as circunstâncias para se rebelar com o que estava tão sutilmente exposto e recorreram ao judiciário, e este em poucas horas deu o seu parecer. Foi um banho de água fria no governo municipal que apesar de ter a maior na Casa Legislativa, não soube a utilizar da melhor forma em benefício do povo.
A Carta Magna nos ensina “Que o poder emana do povo e em seu nome será exercido”. Alguns “nobres” edis dobraram os seus joelhos para acompanhar o Projeto do Executivo, deixando claramente de lado os princípios básicos aos quais foram eleitos: legislar. E na nossa palma da mão estão cinco dedos e somente cinco vereadores optaram por livre e espontânea vontade votar contra o projeto, sendo que o presidente do Legislativo somente vota em caso de desempate.
O passo dado por dois partidos políticos mudou momentaneamente o que parecia estar líquido e certo. O PMDB e PSD unidos e com o apoio incondicional do vice Prefeito, apesar de o seu partido fazer parte da base governista, tomaram rumo único e em primeira instância viram os seus objetivos alcançados. O Desembargador Sérgio Fernando de Vasconcelllos Chaves foi explícito em seu despacho e certamente após os festejos do Rei Momo o assunto volta, porém com a desenvoltura que o assunto merece, pois os contribuintes, o povo cinquentenário desta cidade merece um tratamento altivo a suas premissas.
O “Mandato Cidadão” que aí está, está muito aquém daquele que fazia ecoar antes do pleito municipal. E se este parecer do Judiciário que se junta há outros mais não for devidamente absorvido, as vozes das ruas certamente se farão ecoar.