Sexta-Feira, 09 de Junho de 2023 |

Editorial

E o tempo passou...

Por Redação em 20 de Abril de 2023


Uma nova era no transporte público já começou. E há poucos anos atrás. E a adequação foi a passos lentos e “empurrando” com a barriga, pois é um serviço essencial e que conta, desde os seus princípios, o auxílio dos poderes constituídos. Seja em redução de impostos, seja na aquisição antecipada de passagens, a garantia de não haver concorrência, entre outros. Também não podemos esquecer do passe livre para idosos, órgãos de segurança, correios, etc. E sempre tudo recaindo ao pagador de impostos e também de quem pagava a passagem cheia. Também não podemos esquecer do grande número de assaltos sofridos por motoristas, cobradores, usuários, além da quebra do patrimônio por vândalos e ruas desgastadas.

Frente a iniciativa privada, a certeza de trabalhar com as contas em dia, pois na virada do mês o trabalhador é digno de receber o seu salário. E os valores de impostos cada vez mais vorazes por parte dos governos, que levam uma fatia jamais imaginada e por muito, muito menos, causaram revolução de sul a norte do país num passado não muito recente.

E no apagar das luzes de um contrato entre as partes, por “não terem tempo hábil” de busca de novos empresários para a atividade de transporte urbano, eis que os impostos para saúde, educação, segurança, iluminação e demais é canalizado para uma fatia do transporte público. Sim, o povo alvoradense, dos seus pesados tributos angariados, centavos por centavos, irá arcar e continuar com mais esta despesa.

Quando da assinatura do contrato há dez anos, sabia-se do dia e hora marcados para a finalização do contrato, porém chegou-se a poucos dias e pouco havia sido feito. A consultoria foi deixado para os últimos tempos e se dará ciência somente no próximo mês. Algo que já deveria ter sido debatido à exaustão, o processo licitatório já deveria ter sido realizado e uma nova empresa, ou talvez a mesma, tivesse em franca atividade não onerando a população alvoradense.

De mais de uma dezena de linhas que percorriam a cidade, ficaram somente cinco atendendo a toda a comunidade. Espaço este que deve ser rebuscado, pois empresas sofrem, moradores sofrem e perde-se uma referência de bons serviços prestados à comunidade. Que antes que se finalize este contrato se tenha claro que transporte público municipal melhor atenderá os anseios da nossa comunidade.

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