Por Redação em 15 de Outubro de 2021
No último final de semana teve início a Copa Alvoradense de Futebol e, nesta edição do Jornal A Semana, foi noticiado como andam as obras nos campos do São Caetano e do Agritter, que conquistaram emendas parlamentares e não tiveram suas obras iniciadas. Contudo, além dos investimentos em obras, a ideia nesta página é falar sobre o que é preciso fazer para que a várzea não morra.
Sabemos que em cidades do interior, os campeonatos de várzea são fortes e movimentam a economia local. Em Alvorada isso já foi assim. Muitos torneios ocorriam e existiam campos espalhados por todos os bairros. O problema é que, com a falta de incentivo da cidade e o crescimento de competições em cidades vizinhas, os torneios amadores de Alvorada foram minguando.
Hoje diversos clubes não existem mais e muitos campos também deixaram de existir. O que antes foi um cenário forte em todas as categorias hoje sobrevive, em sua maioria, pelas categorias veteranas – máster e sênior. É muito difícil resgatar essa cultura, mas é necessário fazer isso. Os investimentos nos campos são importantes e a retomada dos torneios também.
A Prefeitura trabalha para profissionalizar as equipes. Congressos estão sendo promovidos para tentar fazer com que a modalidade volte a crescer e se desenvolver. Isso não apenas pelo lazer, mas sim pelo impacto social que existe. O futebol pode ser o transformador da vida de muitas crianças do município, seja pelo acesso democrático ou pelos projetos sociais e de vida que envolvem.
Nessa semana teve o Dia das Crianças e muitas festas solidárias ocorreram. Na maioria das vezes tinha uma bola de futebol entre os presentes. Isso sem falar do “torneio” que a Prefeitura realizou no campo do Palmeiras. Digo torneio entre aspas porque a ideia não era competir e sim movimentar essas crianças e levar um momento de alegria para todas elas.
Contudo, em momentos como esse, que se nota algo: é preciso fazer mais! Isso tanto pela história que Alvorada tem com o esporte – algo cultural e que não pode morrer – como também pela esperança que o futebol pode significar na vida de muitas crianças da periferia. O esporte é vida e o futebol é algo apaixonante. Que mais trabalhos sejam feitos e que todos os objetivos – resgate histórico e projeto social – sejam alcançados.