Por Redação em 20 de Maio de 2016
Há algum tempo atrás recebemos na redação d’A Semana uma personalidade do município que disse que as coisas na cidade são feitas para não funcionar. E essa frase é muito bem aceita quando paramos e percebemos como a saúde em Alvorada atualmente se encontra.
Os postos de saúde e unidades básicas de saúde foram feitos para que o Hospital seja utilizado somente em emergências médicas e não quando apenas uma dor de cabeça, febre ou outro tipo de problemas “menores” ocorrem na vida do cidadão.
Assim, se um paciente necessitar de algum atendimento mais específico como médico, cirurgião ou até mesmo um simples Raio-X, estes exames podem ser realizados num hospital em tempo menor do que acontece atualmente. Além disso, o numero de habitantes nas filas e corredores do local diminuiria consideravelmente.
Entretanto, além da frase que nosso visitante nos falou outra palavra que pode ser utilizado neste espaço é a palavra “SE”. Temos que nos lembrar que SE a saúde e tudo mais funcionasse do modo que deveria funcionar tudo seria melhor para todos.
Ao invés das UBS e postos funcionarem como deveriam há falta de médicos, enfermeiros, utensílios e equipamentos para um melhor atendimento aos alvoradenses. E existem também três unidades básicas de saúde a espera de inauguração, uma Unidade de Pronto Atendimento/UPA, pegando pó e se tornando mais um “elefante branco” na cidade, e em frente à Secretaria de Educação/SMED.
Além disso, temos um Hospital que está sobrecarregado de cidadãos que buscam atendimento digno e por falta de recursos e pessoal não obtém isso e sim, muitas horas em filas.
Também temos que lembrar que esse problema na saúde pública não ocorre somente em nosso rincão alvoradense e sim, perdura Estado a fora por inúmeros motivos. Porém estamos numa cidade escassa em recursos e rica em “cabides de emprego”, má administração e falta total de gestão. Assim, o SE pode ser utilizado muito bem, mas infelizmente as coisas não funcionam como deveriam.