Por Redação em 02 de Maio de 2014
Impossível imaginar que, às vésperas de uma greve anunciada para a próxima segunda, a Prefeitura de Alvorada fosse promover um feriadão (mais um no primeiro semestre deste ano) para os seus funcionários. Pois é o que está para acontecer.
O ponto facultativo de sexta dá mais quatro dias de folga para os servidores municipais, incluindo as escolas e as Unidades Básicas de Saúde.
Mas isso não acalmou os ânimos dos municipários que estiveram na Sessão da Câmara de Vereadores na terça. Após uma breve discussão sobre o aumento dos salários que estava sendo votado, os ânimos se acirraram e houve início de tumulto. A Brigada Militar foi chamada, mas não houve necessidade de uso da força policial.
Por enquanto, tudo acabou bem...
Contudo, no restante do País o que vemos são manifestações violentas, e pelos mais diversos motivos. Questões de terras indígenas, morte de jovens nas favelas no centro do Brasil, contra a Copa do Mundo, a favor da saúde e educação, pela família...
O Brasil está fervilhando, e agora é por muito mais do que os 20 centavos do transporte coletivo (que já sofreu reajuste e ninguém comentou). Aquele foi apenas o início, o estopim.., Como se comentou na época, foi por muito mais do que os centavos. Mas o risco é perder o controle e protestar por protestar.
Não faz sentido queimar ônibus para reclamar da qualidade do transporte. Assim como não faz sentido promover uma caminhada por igualdade e respeito, e a chamar de marcha das “vadias”.
Agora a moda é comer banana e gritar que somos todos macacos. Mas o que é que somos todos humanos e iguais, nunca um animal irracional que, por mais simpático e esperto que seja, não é feito à imagem e semelhança de Deus, com os dons que os tornam humanos: a vontade, a liberdade e a inteligência.
Inteligência para termos a liberdade de escolher o que é melhor para todos e cada um de nós. De abrir mão, em algumas situações, para que o Bem Comum prevaleça. E assim de onda por onda, de episódios por episódios, chegamos no mês de maio. E muitas outras “ondas” por nós passarão. E devemos nós nos nortear da melhor maneira para não sermos levados a caminhos desconhecidos pois a fadiga do retorno poderá ou não nos sucumbir.