Por Redação em 28 de Outubro de 2016
Num piscar de olhos estamos no final de mais um ano. Quando da próxima edição, faltarão menos de dois meses para o ano vindouro. Os dias correm tão rápido, que parece que até o relógio está de corda nova ou pilha nova, além de desregulado para abreviar o período.
O tempo é cruel e ao mesmo tempo imparcial. O tempo nosso é igual ao tempo de todos. A diferença é o seu melhor aproveitamento. É tirar o máximo proveito do momento, pois o tempo perdido não se busca jamais.
Em final de ano e final de governo se busca olhar para trás para ver o que deixamos de fazer e o que efetivamente foi feito. O que fizemos e o que deixamos de fazer. Os amigos que nos cercavam e os que continuam ou não ao nosso lado. Politicamente ou não.
Após longos anos de euforia e de pleno crescimento, mais um mês de tantos outros que antecederam nos mostram que o ano está tão ou mais difícil em relação ao anterior. A cada mês os dados nacionais estão mais preocupantes. O número de desempregados a nível nacional cresceu assustadoramente além do PIB ter caído drasticamente, o que não acontecia há anos.
Muitos não fizeram o dever de casa e nos tempos de fartura não guardaram conhecimento e riquezas para quando da chegada de dias hostis tivessem a sua reserva. Ao nosso lado, quem não conhece algum desempregado ou desempregados? Quantas empresas grandes, pequenas e médias foram pegos de surpresa e não estão mais em nosso meio?
E o que dizer dos setores públicos que viveram e ainda vivem com aquinhoados afilhados a viver do alheio? Ou se locupletando com o encosto do “poder”?
A seu lado estão vivendo desempregados, anciãos abandonados, crianças órfãs, jovens em busca de socorro. E quem lhes estende a mão? Resta a muitos o braço do poder público para acalentar a refeição do dia, o aconchego de uma casa abrigo. E o que o nosso governo em final de mandato o faz? Guardou ele a reserva para bem atender a sua população, ou aproveitou-se dos bons tempos para se locupletar com os “companheiros”?
Serve este final de ano e final de mandato legislativo e executivo fazer o respectivo balanço. Não gostaríamos de registrar mais atos dos poderes constituídos do abandono do seu povo a quem de primeiro direito devia legislar e executar.
As casas de passagem, comunidade abandonada, Apaes, escolas necessitam sim, mais do que nunca, e ainda em anos de crise, o braço amigo dos governos. E não trazer para eles mais dificuldades. Aguardemos um desfecho feliz entre o Restaurar que há 21 anos cuida de crianças, adolescentes e adultos e a Prefeitura que deve zelar pelo melhor para o seu povo.