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Editorial

Finalmente começou o ano

Por Redação em 03 de Março de 2017


Com uma população estimada em 200 mil habitantes, a Capital da Solidariedade, de trancos em barrancos, vai levando. De carnaval em carnaval ou de ano em ano, as promessas continuam infindas.

No final do Governo de João Carlos Brum, foi anunciada com grande festa a designação de valores do Governo Federal para a construção da UPA – Unidade de Pronto Atendimento. O governo de Sergio Bertoldi resolveu mudar o local para outro endereço, próximo ao Ginásio Municipal, Secretaria de Educação, Corpo de Bombeiros, alegando inúmeros motivos, o que ocasionou o retardamento do início das obras. Quatro anos após, está um elefante branco, ainda sem utilidade alguma e a população passando por sérias necessidades, obrigando a buscar recursos mais avançados em outros municípios.

Se não bastasse isso, outros três empreendimentos na área da saúde teimam em não ser devidamente ocupados, ou melhor aproveitados. São os postos de saúde, que estão basicamente prontos, porém sem o cercamento mínimo para dar a segurança patrimonial e necessária. São os postos localizados nos bairros Nova Alvorada, São Francisco e Jardim Algarve.

Belas e monumentais construções que deveriam ter sido entregues à comunidade, conforme diversas promessas, no primeiro semestre de 2016. Promessa eleitoreira, pois o ano era eleitoral. E isso não se justifica, pois se tivesse gestão na administração pública, tranquilamente poderiam ter sido entregues ainda em 2015.

Ora, estamos no primeiro semestre de 2017. Houve mudança de governo e a falta do cercamento, móveis, pessoal, médicos, etc. e etc., grande parte do “planejamento” está sendo protelado para o final do ano. A recessão pegou a todos e onde não houve o real planejamento, o mínimo hoje faz falta e quem está na base social da pirâmide é quem mais sofre. A “Capital da Solidariedade” é solidaria com o seu povo, inclusive no seu sofrimento. Nos festejos momescos, por diversos dias os postos de saúde ficaram fechados, perdendo a sua significância de amparo a quem necessitava. Dias estes de angústia, desespero, a quem procurava um simples remédio ou atendimento ambulatorial. Milhares de alvoradenses foram buscar a solução de suas enfermidades em outros municípios, sobrecarregando-os.

Estamos em pleno mês de março e as necessidades mínimas do povo, independente da cor partidária, de governo, de cor, sexo, ou outra definição, espera a urgência no seu atendimento. Que os próximos meses sejam de efetivação dos serviços públicos para que a comunidade possa desfrutar daquilo que lhe é de direito.

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