Por Redação em 26 de Fevereiro de 2016
No primeiro ano de “gestão” do atual governo, aconteceu um seminário para avaliação geral dos primeiros meses e o seguimento de um norte para traçar os anos futuros. Juntamente com a consultoria da Fundação La Salle, foi elaborado uma parceria para fomentar a gestão estratégica de governo. Isto foi apresentado pra representantes de associações de bairros, sindicatos e outras lideranças.
Todo o esboço elaborado com grande esmero destacou os pontos positivos, negativos e também propostas para a administração municipal efetivar no município. Dado este passo importante, este resumo final destacado pelo grupo, serviu de base para encontro do prefeito com agentes políticos dias após, sendo efetivado o planejamento para o futuro.
O futuro planejado por eles nos idos de 2013, estamos vivenciando hoje no nosso dia a dia. Na oportunidade foram reafirmados o investimento maciço na saúde, educação, segurança, melhoria na qualidade de vida dos cidadãos que tão bem estavam representados e que são a meta fim de ser atingida.
No final do ano de 2014, final do ano de 2015, a dura realidade se mostrou. Exatamente os temas e objetivos propostos passaram a largo de chegar a comunidade. No apagar das luzes de 2014, o legislativo sancionou um aumento irreal do IPTU que gerou grande desconforto nos governos. E para não bastar, também no apagar das luzes de 2015, o funcionalismo foi a “bola da vez”: tiveram que ir ao banco pedir “emprestado” dinheiro para ter o seu pagamento do mês.
Saúde? Postos, UBS, remédios, atendimentos padrões? Procura-se. Segurança: Nem sequer temos câmeras de vídeo monitoramento em atividade, agilizando e deixando ao “Deus dará” os amigos do alheio. Educação: Nem uma sala de aula construída ou tijolo colocado para o atendimento as criancinhas. Iluminação pública? Meses de atraso de pagamento aos fornecedores. Lixo reciclável? Lamentável.
Em contrapartida, nos últimos meses, algumas iniciativas mínimas que deveriam ter sido tomadas no início de governo e ditados no seminário, agora são tomados. Diminuição de CCs, aluguéis, secretarias, telefones, manutenção, etc. e etc. Se é que isso está ocorrendo mesmo.
Resta aos atuais ocupantes dos cargos, inócuos na sua grande maioria, a contar em seus dedos os meses que faltam para entrar na história de uma administração do “faz de conta”.