Por Redação em 06 de Dezembro de 2013
Nos últimos dias citamos muito, aqui na redação do Jornal A SEMANA, o nome Gutemberg. A princípio pode parecer natural que uma redação de jornalcom gráfica própria, fale sobre o pai da imprensa, o inventor da impressora, o alemão Johannes Gutenberg.
Contudo, o nosso Gutemberg era outro, com M, e fica no bairro Aparecida. Infelizmente as condições de manutenção daquela rua que leva o nome de nosso grande gráfico não condizem com sua fama. Retornamos com esta pauta agora na capa do jornal, não para afrontar este ou aquele, mas para mostrar a realidade daquela via e as dificuldades enfrentadas pela comunidade que ela atende.E não somente esta rua, mas outras várias da região e que estão a meses sem receber a devida atenção. E muitas vezes, apenas atos de SOLIDARIEDADE é que podem amenizar parcialmente o problema...
Outra notícia, pensamos que um pouco contraditória, é ampliação e abertura de vagas no Hospital de Alvorada e em outras instituições de cidades vizinhas, o que deve melhorar em muito o atendimento em saúde naRegião Metropolitana. E que é muito salutar. Mas isso significa que o projeto do Hospital Regional foi arquivado, ou no mínimo, adiado por tempo indeterminado. Dizem que um dos motivos para a desistência, foi o impasse criado com a escolha entre Alvorada e Gravataí para a sede. Esperamos que não, porque um governo que não consegue decidir o que é melhor para o seu povo frente à pressão de duas comunidades, não deve ser muito bom em seguir orientando os passos de todo Estado. O que está prestes a acontecer é a regionalização dos atendimentos hospitalares, o que nos remete à SOLIDARIEDADE.
E o termo SOLIDARIEDADE está em voga com a chegada do final de ano. Período em que todos os bons sentimentos parecem aflorar e a fé rege as ações. Mas essa é uma palavra que deveria fazer parte do nosso dia a dia. Afinal de contas, somos a Capital da SOLIDARIEDADE e ajudarmos uns aos outros faz parte da nossa história como cidade, como povo. A SOLIDARIEDADE faz multiplicar, faz frutificar e, onde há dificuldades, ser solidário pode ser a única solução. E, por fim, como já falou e repetiu o Papa Francisco, inclusive em sua visita ao Brasil, “uma palavra-chave da qual não devemos ter receio é SOLIDARIEDADE, ou seja, saber por à disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha e no dom a nossa vida será fecunda e dará fruto. Solidariedade: uma palavra malvista pelo espírito mundano!”, conclui o pontífice argentino.