Por Redação em 08 de Agosto de 2014
Há algum tempo um sábio alvoradense disse que não é possÃvel mudar o ritmo das coisas, principalmente no que se trata da Administração Pública. O poder municipal é como um relógio, nos dizia ele, segue sempre o mesmo rumo. O que um ou outro pode fazer é adiantar ou atrasar os ponteiros, mas eles acabam voltando ao mesmo ritmo, à mesma direção.
Trata-se de uma engrenagem, que depende de vários fatores como o trabalho dos servidores, contribuição dos moradores, verbas estaduais, federais... Tudo isso, e muito mais, é que possibilita que a máquina administrativa funcione ou não.
Portanto, se quisermos mudar o andar da cidade, é preciso muito mais do que mudar aqueles que dão corda no relógio. É preciso mudar a forma de contar o tempo! Ou seja, promover novidades nas casas legislativas, no executivo... quem sabe até mudar o sistema polÃtico do PaÃs!
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Essa é uma lição que poucos aprendem, ou pior, quase ninguém reconhece. O que vemos, a cada quatro anos, é uma série de crÃticas dos opositores. E depois, muitas vezes, a incapacidade de lidar com os problemas apontados, ou pior, o agravamento de diversas situações.
Mais uma vez nos reportamos aos eleitores e chamamos atenção aos seus objetivos nesse pleito que se aproxima. Se vocês querem conservar o sistema administrativo e politico que aà está, preste atenção e vote nas propostas que realmente garantam o continuÃsmo. Não só nas mesmas pessoas, mas nos mesmos pensamentos que governam o Rio Grande do Sul, o Brasil em todas as instâncias.
Já se o objetivo é mudar, que seja pra valer, com novos nomes, novas ideias (coerentes com a realidade do Estado e do PaÃs), propostas que possam nos levar a um caminho diferente, realmente renovador.
Mas se nada disso se apresentar ao eleitor brasileiro, que as escolhas sejam feitas com consciência tranquila de que os próximos anos possam nos trazer, se não muitas, algumas melhorias que transformem nosso lugar em algo melhor, com mais saúde, educação, segurança e alegria de viver.