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Editorial

No apagar de mais um ano

Por Redação em 24 de Dezembro de 2014


Mais uma etapa vencida. Esta é a última edição do corrente ano, véspera de Natal. E na próxima já nos encontraremos em 2015, dia 9 de janeiro. Os objetivos traçados no início do ano agora estão fechados nesta edição festiva. Todas as semanas, apesar de diversas intempéries, nossos objetivos foram atingidos. Foram alegres semanas em que juntos trabalhamos e que nos fazem ter um ano mais repleto de realizações como veículo de comunicação.
No decorrer de 2014, concluímos 25 anos de atividades ininterruptas. Objetivo este traçado quando do lançamento do Jornal, em junho de 1989. E cientes do futuro que logo ali está, a nossa espera, nos forçando a tomar novas e encorajadoras decisões. As primeiras linhas mestras já estão traçadas e, juntos, buscaremos alcançar estes e tantos outros objetivos.
Também nos espera pela frente os festejos dos 50 anos de nossa cidade. Anos após anos, lutas após lutas, vitórias após vitórias, esta jovem cidade está chegando na sua melhor idade. Os governos do passado tiveram suas grandes lutas e passaram aos próximos governos objetivos claros e que por muitos foram abandonados ou não devidamente prestigiados. Preço alto que hoje estamos pagando, amargando os últimos lugares em diversos setores da economia. E este governo que hoje nos rege, com o “alinhamento das estrelas” após mais de 700 dias de governo, ainda faz lembrar a população da herança deixada pelo governo passado, mas está cercado, ladeado de seus ex-adversários. Lembrando ainda, que o atual ocupante do cargo maior do Executivo há anos fazia parte da bancada legislativa e deveria, conforme a atividade parlamentar, legislar, ser conhecedor e fiscalizador das atividades do então Executivo.
Por outro lado temos abnegados comerciantes, industriais, que passam ao largo desta política que teima em não enxergar além do passo municipal ou avenida central e adjacências. Alguns respingos pontuais de investimentos afloram, mas com grande parcela de investimentos federais e estaduais, pois sabemos que a arrecadação é mínima. Além disso, o inchaço da máquina pública implode cada vez mais e com a acomodação dos “companheiros” desabrigados do Estado e acomodação local, impede poupança atual para investimento no futuro, restando buscar em financiamentos oficiais verbas para o presente e deixando um passivo abrupto para os próximos governos.
E esta roda viva continua. E há de chegar o dia de adentrar este paço municipal gestores públicos renomados que deixarão de lado a prática da barganha para efetivamente buscar o progresso que está nos esperando de braços abertos. E não será demagogia: o povo receberá estas benfeitorias.

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