Domingo, 28 de Maio de 2023 |

Editorial

Números que dão esperança

Por Redação em 05 de Novembro de 2021


18 casos de pessoas contaminadas por Covid-19 nesta semana. O menor número desde maio do ano passado. Obviamente que, para cada pessoa com um ente querido contaminado, isso ainda é demais. Contudo, a redução dos casos é um alento de esperança para muitos que sonham com a volta da normalidade após quase dois anos vivendo com medo desse vírus.

Semanalmente Alvorada vem apresentando uma redução na quantidade de casos confirmados. Isso mostra a eficácia da vacina e os méritos da Secretaria de Saúde (SMS) em suas estratégias durante a campanha de imunização. Por mais que existam críticas – principalmente quando se fala da descentralização – não se pode negar os méritos que a administração municipal tem neste trabalho.

Todos querem retomar a normalidade e a maioria da população já está com o ciclo de imunização concluído. Muitos falam do número mágico de 70% e a Prefeitura – acertadamente – projeta vacinar bem mais do que isso. Somente assim será possível deixar a máscara de lado e voltar aos bares e festas. Todos estão com saudades de suas vidas sociais e estamos cada vez mais perto disso.

Contudo, ao mesmo passo que a Prefeitura acerta, o Governo do Estado erra nessa reta final. Digo isso devido a obrigatoriedade das aulas presenciais. Alvorada já passou por isso há alguns meses e muitos pais optaram por não enviar os seus filhos. Ainda existia o medo e a insegurança – na época nem estavam sendo imunizadas as crianças e adolescentes.

Agora o Estado obriga a retomada das atividades faltando apenas um mês para o fim do ano letivo. É preciso se questionar: Porque? Qual a necessidade de expor as crianças há um mês de aulas e de correr para fazer as adaptações necessárias? Parece mais uma questão política do que de saúde pública ou foco na educação. O mais coerente seria encerrar o ano assim e retomar presencialmente em 2022.

Obviamente que, na pandemia, todos estão aprendendo na prática – entre erros e acertos – e só saberemos se a prática foi correta daqui um tempo. Já vimos isso para os dois lados e a tendência – ou expectativa – é de que não se erre mais até o fim dessa pandemia. Todos querem a sua vida de volta e, pelos índices vistos, parece que está faltando pouco para isso.

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