Sbado, 01 de Abril de 2023 |

Editorial

O dilema da Estocolmo

Por Redação em 26 de Março de 2021


Uma obra anunciada há bastante tempo. Desde a gestão do ex-prefeito Professor Serginho que estava no papel e está prestes a ser concluída. Estamos falando da pavimentação da Rua Estocolmo, no Bairro Nova Americana. Uma obra necessária para o funcionamento da ETE da CORSAN e para a qualidade de vida de uma comunidade carente de atenção do poder público.

Em fevereiro do ano passado foi anunciada a licitação e muitos moradores aguardavam incrédulos pela obra. O motivo era a demora desde o primeiro anúncio. Contudo, um ano depois da licitação, a obra está praticamente concluída. Faltam ainda terminar algumas calçadas e finalizar a sinalização viária da rua, mas o serviço mais grosso e “vistoso” já foi finalizado.

Obviamente que o asfalto sempre é um investimento necessário. Quem não quer ter sua rua pavimentada e se livrar da poeira e do barro? Não conheço ninguém que prefira isso ao invés do pavimento. Então obviamente que essa é uma obra positiva e necessária para aquela comunidade. Contudo, existem pormenores que precisam ser salientados e que, muitas vezes, não são vistos.

A Rua Estocolmo já era alta quando comparada as casas e agora a realidade é ainda maior. Aqui não é um engenheiro que está escrevendo, mas existem residências que ficaram um metro abaixo da via. Isso gera apreensão nos moradores que residem no fim da rua. Eles são os mais prejudicados porque, além da altura, eles moram em uma região que vai enchente.

Com isso, ao invés de alegria pelo asfalto, o sentimento é de apreensão pelas próximas chuvas e medo de perder tudo. Isso mesmo. Apesar do investimento na pavimentação, a preocupação e o risco são eminentes. A dúvida que fica é: A Prefeitura não pensou nisso antes? Não tinham alternativas como aterrar os terrenos ou fazer outras obras para evitar esse risco.

Como foi dito, aqui não é um engenheiro que escreve e sim um jornalista. Contudo, mesmo sem a formação específica e sem o poder da caneta, se sabe que aquela comunidade não foi pensada quando a obra foi executada. Ou se foi ninguém explicou aqueles moradores o que vai acontecer. Enquanto isso fica o medo de um problema que pode surgir a qualquer momento.

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