Quinta-Feira, 30 de Março de 2023 |

Editorial

O papel do jornal nas eleições deste ano

Por Redação em 28 de Agosto de 2020


Conforme já está sendo noticiado, começa na próxima semana as convenções político-partidárias para o pleito de 2020. Durante os próximos 15 dias, os partidos do município devem se reunir para definir composições de chapas, confirmar candidaturas e projetar as eleições deste atípico ano que já se reflete nas convenções: será uma eleição em meio a pandemia do coronavírus.

O impacto disso já vinha sendo sentido antes. A maioria dos políticos, sejam novos ou os tradicionais, estão utilizando das redes sociais para promover suas pré-candidaturas – principalmente através das transmissões de vídeo ao vivo – enquanto a pandemia não acalma. Obviamente que essa será uma eleição que acabará indo para a rua, mas não com a intensidade de anos anteriores.

Isso também será sentido nas convenções que se aproximam. Muitas delas serão realizadas exclusivamente por videoconferência ou de forma híbrida devido à dificuldade de acesso à internet. Contudo, mesmo assim, a reportagem do Jornal A Semana já está contatando os diretórios para se fazer presente no máximo possível de convenções partidárias.

A ideia é, assim como nas eleições de 2018, onde pela primeira vez foram entrevistados cinco candidatos ao cargo de governador, fazer a maior cobertura eleitoral que esta cidade já viu. É óbvio que sabemos das dificuldades que enfrentaremos, mas seguiremos com um trabalho sério, imparcial e de credibilidade. Isso independente do que aconteça no pleito que se aproxima.

O objetivo é entrevistar todos os candidatos assim que estivermos com os seus planos de governo – assim como nas eleições de 2016 – acompanhar a agenda dos candidatos e apresentar o trabalho do Jornal A Semana, que permeia há mais de 31 anos pelo município. Até porque já se sabe que veremos a nona legislatura começando – o jornal é de 1989.

Já passaram pelo paço municipal Pedro Antônio, José Arno Appolo do Amaral, Stela Farias, Carlos Brum e professor Serginho. Alguns deles por mais de um mandato. Ainda não sabemos se terá um novo prefeito ou uma reeleição (3º mandato) em novembro, mas sabemos que todos eles têm algo em comum: tiveram o mesmo tratamento na cobertura jornalística deste veículo.

O papel da imprensa é ser o quarto poder e fiscalizar o que os políticos prometem e fazem pela cidade. Além disso, como formadores de opinião, também queremos auxiliar os eleitores a escolher o seu melhor candidato com o máximo possível de informações. Seremos mais uma vez – assim como sempre fomos – imparciais e prestaremos o serviço público de auxiliar o povo alvoradense a pensar no futuro de Alvorada.

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