Quinta-Feira, 30 de Maro de 2023 |

Editorial

O que será da Avenida Piratini?

Por Redação em 15 de Maio de 2015


A redação do Jornal A Semana recebe diversas ligações durante o dia com sugestões de pauta. Na maioria das vezes, quem nos procura são moradores de Alvorada, que estão insatisfeitos com algo ou elogiando algum feito.
Se formos fazer uma média, 60% de quem nos procura está em busca de ajuda para a rua onde mora, ou que é trajeto de seu trabalho. Uma dessas situações se refere à Avenida Piratini, localizada também no bairro Piratini.
Anteriormente se tratava de uma via de mão dupla em toda a sua extensão com calçamento de paralelepípedos regulares. No ano de 2013 iniciaram algumas obras com discurso de pavimentação da avenida, porém ficou somente nos metros iniciais. E o restante ficou no esquecimento e os moradores sofrem com as interferências não concluídas.
Poeira, buracos, galhos de árvores na via, que com o decorrer das obras se transformou em alguns trechos de mão única. O detalhe é que ela é bem movimentada, e é trajeto de diversos ônibus, o que deixa o trânsito perigoso e caótico.
Os proprietários de comércio necessitam das vendas para o sustento da sua família. No entanto, você acabam perdendo diversas mercadorias por que a poeira da rua invade a loja e suja os produtos do seu ganha pão. E em diversos casos é impossível limpá-los e coloca-los a venda novamente, estão perdidas.
São visíveis os sentimentos de quem mora na Piratini, eles se mesclam entre revolta, tristeza e desgosto. Os moradores já tomaram várias providências, porém tudo permanece do mesmo jeito. Uma de tantas outras atitudes foi bloquear uma parte da via com galhos velhos de árvores. A cena é triste, mas foi o único jeito que os moradores encontraram de protestar. Alguns dizem que isso não vai adiantar em nada, outros já perderam a esperança e alguns já pensam em se mudar.
De quem é a culpa? Esta é uma pergunta que para eles não importa, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal. Melhor teria sido nem ter começado a obra. O correto é pedir perdão aquela comunidade, recolocar de volta o calçamento tirado e tentar recomeçar se efetivamente tem início, meio e fim. Longe e muito longe daquilo que o poder “constituído” ofereceu a esta comunidade ordeira e trabalhadora.

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