Por Redação em 04 de Março de 2016
Adentramos no mês em que o país finalmente começou a trabalhar efetivamente. Tradicionalmente os dois primeiros meses do ano são de férias, de descanso, de viagem, dar tempo ao tempo. Porém estes dias chegaram ao seu final e pasmem: estamos já no terceiro mês do ano.
As escolas municipais, estaduais, particulares e demais retornaram a sua rotina. Os meses de descanso foram de compra do material escolar, uniformes e agora rever os amigos, professores, administradores, enfim, o retorno a rotina. Os impostos normais de virada de ano também voltaram a rotina: temos de fazer a quitação como acontece anualmente.
E este ano de 2016, apesar da tentativa de ver por parte das autoridades constituídas novos caminhos, novos horizontes, novas iniciativas, tudo parece permanecer como antes. Ou melhor, se permanecesse como antes, talvez já estaríamos até mais conformados. Estariamos vivendo um período do qual já passamos, acostumados, sem muitas novas surpresas. Porém o óbvio infelizmente está acontecendo: teremos saudades dos anos anteriores.
Os funcionários públicos municipais, conforme as movimentações e declarações estão retroagindo vários anos, pois de dia para a noite um direito adquirido pode lhes ser tirado a qualquer momento. Movimentos que por anos não se via no paço municipal, retornaram a rotina como se fosse normal. E com maior ímpeto. Estão tentando lhes tirar um direito por um governo que está no poder e se elegeu “discursando” em defesa dos trabalhadores.
E no entardecer desta última quinta-feira, dia 04/03, a poucos metros do prédio da Prefeitura, Camara Municipal, Fórum, Policias Civil e Militar, notou-se a volta da rotina daquilo que aconteceu normalmente no decorrer dos anos passados, porém nas vilas. Um brilhante descaso de abandono de obra. Uma simples intempérie de verão – chuva, e a obra ficou literalmente abandonada em plena via central, a principal da cidade. Comerciantes cansados de comunicar e pedir auxílio, não tiveram êxito das autoridades “competentes”. Por seus meios próprios sinalizaram o local, porém com o enorme fluxo de veículos, o lamentável estava acontecendo. Manobras bruscas, carros avariados, comunidade perplexa. Sim perplexa, como viveram nos anos anteriores. A inanição dos poderes constituídos recai novamente na comunidade, nos munícipes.
Um triste relato que passa a largo do trabalho empreendedor e digno que ocorre no Distrito Industrial. Os anos melhores alicerçados no trabalho digno estão no presente e refletem no nosso dia a dia que no futuro será digno de bravos elogios e recheados de louros.