Por Redação em 30 de Maio de 2014
Com a proximidade da Copa do Mundo no Brasil, um dos mais importantes eventos esportivos do mundo, surgem muitos relatos de que outros países enfrentaram problemas semelhantes aos nossos. E nas devidas proporções.
Também foram gastos fortunas em estádios de futebol, muitas das obras que beneficiariam a população não foram concluídas, houve desvio de recursos e políticos usufruíram de benesses e votos com o dinheiro público.
Também em outros países, e isso inclui a desenvolvida Alemanha e a tão necessitada África do Sul (leia-se povo necessitado) a FIFA cobrou o seu padrão, o que incluiu criar leis para a Copa, que muitas vezes se sobrepunham às leis locais, como é o caso da venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros.
Então, podemos perceber que o problema não é o Brasil, ou não é SÓ com o Brasil. O problema é com a poderosa e internacional FIFA, que tem status de regime ditatorial, subjugando o mundo ou por onde passa. Países ricos e em desenvolvimento são igualmente tratados pela Federação de Futebol com desrespeito e arrogância e o futebol, que é conhecido no mundo como um esporte popular, mostra sua face dominadora.
Mas também não vamos eximir de culpa o nosso País. Em um lugar onde as leis e a autoridade é pouco respeitada, qualquer um que chegue gritando mais alto, ou falando mais grosso, leva a melhor. E foi o que aconteceu com a FIFA.
Hoje temos grandes estádios, mas não temos condições de bem atender na área da saúde, até mesmo os turistas que estão chegando. Isto sem falar no transporte público, nos desvios, na política séria, educação... Não estamos preparados para receber estrangeiros... o País do Futebol não sabe como se transformar no País da Copa.
E o que nos resta, alvoradenses? Afinal de contas, somos vizinhos de uma das cidades sedes da competição, onde acontecem importantes jogos e que vai acolher seleções como França e Honduras, Austrália e Holanda, Coreia do Sul e Argélia, Nigéria e Argentina.
Estamos preparados para conviver com essa competição? E se, por acaso, aparecer um estrangeiro na cidade? Se um grupo de turistas resolver fazer um “tour” por aqui? Estamos preparados, ou vamos no embalo do restante do País... deixando acontecer para ver o que fazer?