Por Redação em 18 de Maio de 2018
Alvorada é conhecida por muitos como uma cidade dormitório, onde sua população reside aqui e trabalha em outras cidades na região metropolitana. Contudo, não é porque isso acontece que o poder público pode investir menos em serviços importantes e que são vistos no dia a dia. Muito pelo contrário, pois a população trabalhadora precisa ser valorizada.
Felizmente essa população trabalhadora vem aumentando cada vez mais. Apesar da crise financeira, as empresas estão contratando e procurando profissionais qualificados no mercado de trabalho e Alvorada está sendo reconhecida. A prova disso é que o SINE da cidade vem sendo o primeiro colocado desde o inÃcio do ano quando o assunto é geração de empregos e inserção no mercado de trabalho.
Contudo, e isso é de conhecimento de todo esse número só não é maior devido à falta de investimento e de escolaridade. Isso porque a grande maioria das pessoas tem apenas o ensino fundamental ou médio, não tem experiência e nem qualificação para entrar nas empresas presentes no nosso Distrito Industrial. Isso acontece devido a falta de procura de alguns, mas também porque não se ofertam opções para as pessoas.
Antigamente existia o PRONATEC do Governo Federal e, mais no passado ainda, o próprio prefeito José Arno Appolo do Amaral (MDB) desenvolveu programas voltados para a qualificação da mão de obra da população. O Distrito Industrial da cidade cresce, mesmo que devagar, e o Executivo busca investimentos para que ele siga se desenvolvendo, mas a mão de obra dos jovens tem de seguir com esse crescimento.
Estamos em vésperas de eleições e todos os candidatos salientam a importância de se investir nos jovens e destacam os números alarmantes de jovens desempregados em todo o estado. Isso mostra que esses dados não são apenas de Alvorada e que a crise é maior, mas alguém tem de tomar a frente e desenvolver projetos e atitudes para amenizar esses problemas.
E, para concluir, senão bastasse a falta de empregos, também de ser destacado que as pessoas que tem emprego e utilizam os transportes públicos, também passam por problemas. Como os leitores poderão conferir nesta edição do Jornal A Semana, as paradas de ônibus não recebem os investimentos necessários, passando por problemas de falta de identificação e de cobertura para as pessoas se abrigarem das intempéries.
Isso é um tema que não é debatido nos outros poderes, pois pensam que essa não é uma pauta relevante. Isso é uma pena para a população, que sofre com problemas nas duas pontas: quem trabalha não é respeitado e quem não trabalha fica sem receber investimentos e oportunidades para poder adentrar no mercado de trabalho. Infelizmente não está bem para nenhum dos dois.