Por Redação em 23 de Setembro de 2016
Como diz a música de Tim Maia, “É primavera”. Ontem, na parte da manhã chegou com todo o esplendor a mais bela estação do ano. Flores dão o seu brilho. O ipês já estão floridos espalhando a sua beleza nas alturas e no chão formando um belo tapete gratuito aos nossos olhos.
O ar suave se espalha pelos campos e tudo parece mágica aos olhares dos menos atentos. A temperatura mais amena anima as caminhadas e o trabalho muitas vezes fica menos estressante.
O rigor do inverno, das chuvas, o frio de “renguear cusco” é página virada. Somente no próximo ano. E a estação mais quente do ano é a próxima a se fazer presente. Natal, festejos de final de ano, férias, doces férias são o porvir.
Além disso, temos os cantos dos pássaros que demonstram todo sua alegria em viver e de galho em galho pulam e cantam para nossos ouvidos alegrar.
Parece que tudo é alegria e não temos nenhum problema para resolver mais a frente. Errado! Há poucos dias, ou melhor, há dez dias, uma nova história se fará contar em todos os cantos da nação.
E da mesma forma que a Primavera faz desabrochar as flores e os frutos que árvores nos dão temos o tempo das Eleições, que vamos chamar aqui de árvore que dá um fruto bom ou não. Por várias oportunidades o fruto que nos referimos está contaminado ou já nasceu podre, infectando a cidade com falta de propostas e melhorias.
Os últimos movimentos cruciais estão acontecendo e o agitar das bandeiras e movimentos eleitorais agitam os ânimos e o som estridente dos veículos atrai e muitas vezes afugentam os eleitores mais consagrados.
E não é por conta do barulho estridente e das músicas mal cantadas é pela falsa impressão que querem nos passar que Alvorada pode ser uma cidade melhor, só que com os mesmos políticos de sempre, que se perpetuam e nada fazem para melhor atender a população.
Parece que vamos cair na história de que tudo está as mil maravilhas e que os problemas são contornáveis. Em época de eleição tudo acontece e o podre é varrido para debaixo do tapete.
Grande parcela dos ocupantes do paço municipal estão de folga, ou de férias para dar apoio aos seus candidatos. Vazio como em anos anteriores, o que destoa com os velhos discursos eleitoreiros. E de praxe, a velha desculpa esfarrapada que ocorre de quatro em quatro anos.
Como já estamos dizendo há muitas edições neste espaço com o compromisso de alertar pela grande arma que temos em nossas mãos que é o voto devemos honrar a democracia e escolher um fruto que a árvore da eleição nos dá.
Que esta nos dê a possibilidade de escolhermos frutos que estejam maduros e que possam fazer de Alvorada uma cidade melhor de se viver, pois o fruto podre somente poderá ser jogado no lixo daqui há quatro anos ou não.