Por Redação em 30 de Setembro de 2015
Na sexta-feira, 29/09, várias prefeituras do país protestaram contra o Pacto Federativo entre Municípios, Estado e União, onde pediram melhor distribuição do bolo tributário.
E aqui em Alvorada, não foi diferente. Logo no inicio da manhã daquele dia, prefeito, secretários e vários cargos de confiança, os chamados CC’s e outros servidores, foram para frente da Prefeitura Municipal protestar por mais recursos para a cidade. Sabemos que tanto Federação, Estado e Município, passam por grandes problemas na economia. Justamente após o último pleito nacional.
Porém em uma empresa ou até mesmo numa família, quando se gasta mais do que se arrecada como ocorre hoje nos três governos mencionados acima, os gastos são cortados “na carne”. Numa pequena, média ou grande empresa o corte dos gastos são reduzidos o máximo possível de várias formas. As horas extras são cortadas, a procura por matéria prima de menor preço são procuradas ao extremo e por fim, funcionários recebem férias adiantadas ou então dispensados. Tudo pelo bem da empresa.
Já numa família a busca por mais dinheiro é sentida por todos os membros que fazem parte dela, pois angariar fundos é algo essencial para o bom convívio. Aqueles passeios do final de semana ficam para mais tarde, o churrasco do domingo é trocado por um outro cardápio mais barato, aquela roupa mais velha começa a ser usada, o carro que seria trocado fica para meses ou anos vindouros, enfim, fazemos o possível e impossível para gastar menos.
E os governos? Pelo panorama apresentado à população, o gasto dos três governos é muito maior que a arrecadação. Parece até que está tudo indo muito bem, como diz o dito popular: tem dinheiro pra dar e vender. Será?
Vendo somente pela perspectiva de Alvorada, existem muitos gastos desnecessários na cidade. São palestras, encontros e vários momentos que não trazem nenhum retorno à comunidade, somente aos que estão à frente dos trabalhos. Ou ainda, se há alguma benfeitoria é algo que acontece raramente.
Além disso o gasto com cargos de confiança na cidade sempre foi algo assustador. Quando se anda pelos ambientes da Prefeitura nota-se escancaradamente o inchaço do setor pessoal. Isso sem falar nos veículos que rodam sem a devida contrapartida, manutenção. Nota-se também valores assombrosos gastos com aluguéis, manutenções sem a devida necessidade e outras nem sequer foram realizadas. O corte na carne pelos poderes constituídos está longe de alcançado. A eliminação de secretarias isso nem pensar.
Por outro lado, a negação da boa administração se faz presente nos dias de hoje no paço municipal. Novo aumento assustador na conta de luz está repassado ao Legislativo. E a contrapartida da melhoria da iluminação pública já foi realizada antes daquele último aumento absurdo? E os tarifaços que estão preparando para mais um final de ano e que vigorarão no ano vindouro já estão redigidos. A pior forma de governar, de administrar um município está posto novamente. E isto não foge ao nível estadual e muito mais ao nível federal. E o povo continua pagando a conta. Aumento de impostos: uma aula que nenhum professor deveria por em prática.