Por Redação em 15 de Abril de 2016
Toda a atenção e tensão do Brasil estão voltadas para Brasília mais especificamente na Câmara dos Deputados, quando neste domingo, acontece a votação do sim ou não para a continuidade do processo de Impeachment da presidente Dilma.
Pela segunda vez na história deste país, um líder de uma nação pode perder seu posto e deixar de governar ou não, tudo dependendo do resultado e escolha dos Parlamentares. E, enquanto isso o ódio e incompreensão da opção por apoiar ou não ou ainda ficar “em cima do muro” toma conta dos debates. Os ânimos estão à flor da pele e o cenário que desenha para este final de semana não é dos melhores.
Temos que lembrar que felizmente estamos num país democrático e mesmo que os que nos cercam tenham visões e escolhas diferentes das nossas é importante e faz parte da democracia. Não devemos agredir ou difamar alguém por sua raça, credo ou opção partidária e ideológica.
Por outro lado quando é comprovado que algum político de qualquer sigla tenha roubado dinheiro público e utilizado para outros fins escusos temos que não concordar com essa atitude e denunciá-lo por seu ato.
Na esfera municipal o ódio e raiva relatados acima foram apaziguados parcialmente na sessão da Câmara de Vereadores da última terça-feira, quando um vereador do Partido dos Trabalhadores proporcionou a um filiado do PMDB o título de Cidadão Honorário.
Essa honraria é destinada à pessoas que fizeram ou fazem algo em benefício dos munícipes como que acontece com inúmeras personalidades que já receberam esta devida homenagem prestada pela Câmara de Vereadores.
Entretanto este fato deve ser comemorado por nós pois foge do que infelizmente ocorre país afora, onde o ódio e a discriminação tomam conta. O vereador Juliano Marinho teve a coragem e mesmo que tenha recebido alguns comentários de seus próprios colegas de partido esqueceu um pouco sua sigla partidária e homenageou quem merecia, proporcionando alegria e orgulho a Marcio Barcellos.
Parabéns vereador pela iniciativa e esperamos que este seja um exemplo a ser seguido, onde as diferenças sejam deixadas de lado em busca de um objetivo que beneficie a vida do próximo, pois assim teremos um Brasil mais justo e digno de se viver.