Por Redação em 28 de Setembro de 2018
Faltando uma dezena de dias para a população brasileira em peso se dirigir aos seus locais de votação, os movimentos que em anos anteriores eram acentuados, quase passam despercebidos. A poluição visual, carros de sonorização ao extremo, carreatas, foguetes, movimentos de trancar vias de acesso pouco se fazem presente neste pleito.
Somente no meio da semana e fora dos expedientes das repartições públicas que o movimento é mais acentuado, além é claro, da força máxima nos finais de semana. E são somente ainda dois finais de semana, sendo um com a publicidade liberada nos termos da legislação em vigor e o final de semana efetivo do pleito, quando o trabalho na véspera com boca de urna é bem mais restrito.
Caixas postais, nos bairros mais próximos ao centro, estão recebendo os últimos impressos e as bandeiras se restringem basicamente junto ao eixo da avenida principal e ruas de maior movimento. Ou também junto aos centros comerciais nos diversos bairros. Os bilhões de reais destinados à campanha nacional são mais destacados nos rádios e televisão e no corpo a corpo mais acentuado com os grandes candidatos.
Ao se aproximar de mais este pleito, a tranquilidade da população faz com que com mais calma possa escolher bem os candidatos que irão nos representar nas esferas estaduais e federais. Promessas recheadas em pleitos anteriores já não condizem com o pleito atual, pois o povo está bem mais reticente com os polÃticos. E que de forma geral, os da antiga, já estão acostumados com o velho trabalho e os que não se reciclaram, terão na urna a sua resposta.
E que com esse breve tempo que ainda nos espera para nos encontrar frente a frente com a urna eletrônica, nos faça refletir dos nossos votos do passado. E de como iremos votar seja um ato de respeito e temor, pois o que semeamos em tempos bons, bons frutos colheremos na colheita. Ou se semearmos no vento, tempestades iremos colher. Velho adágio popular tão atual nos nossos tempos.