Por Redação em 24 de Setembro de 2021
O mês de setembro ainda não terminou, mas a data mais importante para os gaúchos passou na última segunda-feira. O 20 de setembro, também conhecido como o Dia do Gaúcho ou da Revolução Farroupilha, mexe com a cultura dos nascidos no Rio Grande do Sul. É o mês em que se afloram as culturas tradicionalistas em espaços como os acampamentos e os CTG’s.
No ano passado, por causa dos altos Ãndices da pandemia da Covid-19, as atividades foram canceladas. Isso impactou aos amantes da cultura, mas principalmente aos artistas tradicionalistas e nativistas. Isso porque essa classe tem um crescente de shows e contratos no mês de setembro e não pode trabalhar no seu mês mais lucrativo do ano, afinal os eventos se espalham pelo estado.
Neste ano, por mais que ainda tenhamos que cuidar por causa da pandemia, já houve uma flexibilização maior. Algumas cidades autorizaram os acampamentos, entidades promoveram bailes e os artistas puderam vislumbrar uma pequena retomada em suas atividades. Nessa semana, a reportagem conversou com três artistas da cidade para compreender como está sendo esses últimos dois anos.
Todos eles alegaram o impacto da pandemia para a sua categoria. Todos sabiam que a classe artÃstica seria uma das últimas a retornar, afinal ela precisa das pessoas para funcionar. Então, pelo segundo ano não conseguir retomar a pleno, foi sentido. Isso sem falar dos relatos financeiros de outros artistas que tiveram de buscar outras profissões para poder manter as contas em dia.
Esse ano, mesmo com restrições, já houveram alguns eventos. Ainda são poucos e com restrições de público. Contudo, mesmo assim, todos os artistas se sentiram realizados em retornar aos palcos e ao contato com as pessoas. Essa a profissão/paixão que move a classe e a ausência de eventos foi sentida no bolso, mas também no psicológico e no bem-estar de todos.
Obviamente que ainda são necessários cuidados e foi exatamente por isso que houve um controle maior na quantidade de eventos e de pessoas nos acampamentos e entidades. Já no lado positivo, temos a retomada sendo planejada. Esperamos que, em 2022, se possa lotar os acampamentos e organizar bailes para que todos os tradicionalistas alvoradenses aproveitem. Que setembro de 2022 seja melhor.