Por Redação em 05 de Janeiro de 2018
Iniciamos o ano de 2018, ano em que teremos eleições majoritárias. Esse é o momento de escolher o novo presidente, governador, senador, deputado estadual e deputado federal que vai representar a população pelos próximos quatro anos. Também é neste ano que, coincidentemente, os investimentos do Governo do Estado e do Governo Federal começam a vir com mais força.
Com essa esperança que os alvoradenses podem esperar novidades sobre as UBSs anunciadas em 2013 e que devem sair do papel. Isso porque, como o leitor pode conferir nesta edição, a saúde do município deve melhorar em 2018. Serão oito UBSs reformadas, duas ampliadas, uma reconstruída e, no mínimo, outras duas novas inauguradas.
Na área da educação, apesar da diminuição do FUNDEB, Alvorada também pode contar, finalmente, com o seu CEU das Artes, além de haver a expectativa para as conclusões das duas EMEIs que estão sendo construídas desde a gestão passada. Tudo isso buscando melhorar os números da educação infantil do município.
Contudo, o destaque destes últimos dias vão de encontro com um dos grandes problemas do Rio Grande do Sul inteiro. Isso significa que é um problema que está sob responsabilidade do atual governador José Ivo Sartori (PMDB). O tema em questão é a segurança pública. Os municípios da região metropolitana, inclusive Alvorada, sofrem com o aumento significativo da insegurança, atingindo patamares insustentáveis.
Foram mais de quatro anos esperando novidades e melhorias para o estado, melhorias essas que começaram a aparecer no segundo semestre de 2017 e início de 2018. Primeiro foi a convocação de novos policiais, dos quais 28 vieram para Alvorada. Depois foi o anúncio de um novo concurso público para aumentar o contingente da Brigada Militar.
Agora foi anunciada a compra de 118 Corollas para servirem de viaturas para o policiamento ostensivo das cidades. O município de Alvorada recebeu três destes veículos para atender a demanda da cidade. Esses carros já estão trabalhando nas comunidades e atendendo a população desde o início deste ano.
Todas essas são boas ações e o Jornal A Semana acredita que, mesmo que não sejam suficientes, é o que pode ser feito no momento. O questionamento que fica é: porque demorar quatro anos para tomar boas ações? Obviamente que, uma das respostas possíveis, é a chegada do ano eleitoral e a vontade de ser reeleito. Porém, quem governa, não entende que a população precisa ser atendida sempre e não somente de quatro em quatro anos. Pelo que se vê não e isso é uma pena. Quem sabe se todo o ano fosse ano eleitoral, os gaúchos seriam melhor atendidos.