Por Redação em 06 de Setembro de 2019
Nessa semana a coordenadora do SINE – Sistema Nacional de Empregos de Alvorada foi até a Câmara de Vereadores prestar esclarecimentos sobre os serviços oferecidos pelo local dentro do municÃpio e a situação de desemprego que existe em todo o paÃs. Isso precisa ficar claro: os Ãndices de desemprego são nacionais e não um caso isolado de Alvorada. Contudo, como somos daqui, precisamos dar atenção a está área.
Primeiro que é um erro, em pleno século XXI e na era digital o SINE ainda não ter se modernizado. É inacreditável que o desempregado precise ir diariamente até a sede do serviço e consultar se abriu uma vaga de trabalho ou não. Isso em um universo onde concorrentes do SINE ou serviços de procura de estágios são informatizados e informam à s vagas que abrem conforme currÃculo cadastrado.
Segundo, que em uma cidade como Alvorada, é necessário haver uma divulgação maior das vagas – algo que ocorria no site da Prefeitura até setembro de 2018. Desde então já se passou um ano e o site nunca mais recebeu informativos sobre os números de vagas ofertadas (e quais áreas). Além disso, é desumano fazer uma pessoa desempregada gastar com ônibus todos os dias para ir ao SINE sem perspectivas.
É preciso achar alternativas que informatizem o serviço prestado e, mais ainda, é necessário que o SINE tenha metas e apresente resultados. Isso tanto na captação de vagas como na distribuição destes empregos dentro da cidade. Sem falar que isso deve ser público e divulgado, afinal a Prefeitura é a responsável pela infraestrutura e funcionários que trabalham no local.
É o poder público que está inserido naquela realidade. É o dinheiro do mesmo contribuinte que está desempregado que mantem o SINE em funcionamento. Contudo, parece que ele não funciona. Para isso, os poderes constituÃdos do municÃpio precisam buscar alternativas. Falou-se em abrir uma agência própria ou privatizar o serviço.
O que não se pode é ficar desse jeito – e o nosso receio é que fique. Todos clamam por emprego e estabilidade financeira e as cobranças foram coerentes. Só não se pode esperar sentado agora. Tem que cobrar mudanças e pensar alternativas pragmáticas e com um único objetivo (que acreditamos ser comum para todos): dar emprego e dignidade aos alvoradenses.
Como será feito? Não sabemos. Privatizar pode ser uma boa opção? Até pode, tendo em vista empresas conveniadas para estágios/menor aprendiz. Montar uma estrutura exclusiva para a cidade? Se os empresários aderirem sim e isso iria garantir o benefÃcio aos alvoradenses dentro do municÃpio, diminuindo a fama de cidade dormitório. Uma coisa é certa: do jeito que está, quem perde é o desempregado e todos nós.