Por Redação em 05 de Março de 2021
Estimados leitores. Vocês e a gente – equipe do Jornal A Semana – estamos vivendo um dos momentos mais difÃceis da história. Um ano difÃcil demais. Isso mesmo. Já são 12 meses da pandemia do coronavÃrus e, infelizmente, há cada semana essa doença insiste em ceifar vidas e tirar de nós pessoas queridas e estimadas (afinal quem não perdeu algum conhecido pela Covid-19?).
Está cada vez mais difÃcil essa batalha e todos têm ciência disso. Não se pode negar que a economia sofre junto de outros setores, mas hoje é preciso trocar a prioridade como nunca fizemos. A gente sabe que muitos aqui realmente respeitaram as regras de distanciamento controlado e vocês que fizeram isso tem todo o direito de cobrar melhores serviços e respostas dos poderes constituÃdos.
Contudo, a gente também sabe que muitos não levaram a doença a sério, que seguiram fazendo confraternizações, jogando a pelada do final de semana e se aglomerando. Infelizmente, é por causa dessa parcela que a pandemia seguiu se espalhando. Vimos isso nas festas de final de ano e de carnaval. Todos nós conhecemos alguém que foi para a praia e nos mandou foto na aglomeração.
Infelizmente agora não tem o que fazer. É preciso parar e pensar. É preciso refletir até aonde o nosso sistema de saúde e a nossa economia vão aguentar a falta de discernimento e de consciência de alguns. É só levantando a bandeira do #FiqueEmCasa que as coisas podem se amenizar e a pandemia findar. Não tem vacina para todos e nem tratamentos 100% eficazes. É preciso se conscientizar.
Enquanto esse editorial é escrito, as redes sociais choram a morte do vereador Juliano Nascimento. Professor que concorreu pela primeira vez em 2020. Um diretor querido não só pela sua escola, mas por toda a comunidade escolar e pelos bairros Porto Verde e Jardim Algarve. Um alvoradense que nos deixa aos 41 anos. Um jovem que não estará mais com sua famÃlia para aproveita-la.
Esse editorial não visa pessoalizar numa pessoa. Seriamos injustos, afinal são 312 vidas que foram perdidas até o fechamento dessa edição. São 312 alvoradenses que deixaram suas famÃlias e que, com certeza, eram amados por muitos ao seu redor. Se você não perdeu alguém próximo, se coloque no lugar dessas famÃlias e se conscientize. Agora é preciso que você e todos ao seu redor clamem por um movimento: fique em casa.