Por Redação em 14 de Maio de 2021
Desde ontem, quarta-feira, 12/05, as redes sociais estão sendo bombardeadas com a notÃcia de que a volta as aulas devem ocorrer nos próximos dias em Alvorada. Pouco se sabe desde que a Prefeitura publicou uma nota falando disso. A única certeza que se tem é que não será na segunda-feira, 17/05, como havia sido anunciado em um primeiro momento – a nova data é 24 de maio.
Inclusive foi prometida um pronunciamento do prefeito Appolo e das secretárias de Saúde e de Educação às 11h da manhã, mas isso não ocorreu e nenhum comunicado foi dado até às 16h, quando Neusa Abruzzi fez uma transmissão acompanhada de servidores da saúde e sem a presença do chefe do Executivo e da titular da SMED, Neuza Machado.
A ideia inicial de vacinar os professores já neste final de semana foi abortada devido a decisão dos poderes superiores e não ficou claro se o retorno das aulas depende da vacinação. Isso vai ao contrário do que disse a secretária da SMED no inÃcio do ano letivo – que as aulas só retornariam com os professores imunizados. Dificilmente isso vai se concretizar.
Isso porque, por mais que os professores tomem a primeira dose até o dia 24 de maio, o ciclo de imunização não estará completo. Contudo, o que fica de estranho nisso tudo, é a falta de organização para a retomada das aulas. É só recapitular: anúncio na quarta para voltar na segunda, mas na quinta o pronunciamento é cancelado e o retorno as aulas é adiado – sem nenhum novo comunicado até o fechamento da edição.
No meio do caminho disso tudo estão os professores e os pais. Os primeiros tinham o compromisso de só retornar após a imunização, enquanto os alunos não sabem quando vão retornar de fato. Com isso, ficam duas dúvidas no ar: era necessário ter toda essa pressa? O que mudou para que a promessa da imunização não pudesse ser esperada pela administração?
Isso sem falar de outras dúvidas que podem surgir ao longo dos próximos dias. Se a pressa é tanta, será que as escolas estão prontas para receber os alunos? É seguro retornar as atividades presenciais tão próximo ao inverno – perÃodo onde a saúde fica mais frágil. É obvio que decisões como essa não são unilaterais da Prefeitura e dependem dos outros poderes, mas se foi esperado tanto, será que agora era a hora?