Por Redação em 10 de Setembro de 2021
O Acampamento Farroupilha teve início no último final de semana e, junto dele, muitas dúvidas surgem nas pessoas. As principais são sobre a segurança de realizar o evento já que ainda estamos em meio a pandemia da Covid-19 e a segunda é sobre o local escolhido para este ano. Esse debate se aflora quando se nota que muitos CTG’s optaram por não participar neste ano.
O que se sabe até agora é que a tentativa do MTG em Alvorada é de retomar a normalidade. Essa é uma atitude louvável, ainda mais quando temos ciência do esgotamento mental da população e vemos que os índices felizmente estão diminuindo. Óbvio que a pandemia ainda merece cuidados e atenção, mas a campanha de imunização parece estar cumprindo o seu papel de controle da doença.
A ideia de levar o acampamento para um local menor e com melhores condições de se controlar também é válida – apesar de que a sede campestre da Sociedade União Esperança, que foi cogitado, parecia mais seguro –, contudo existe a grande dúvida: é possível se fazer valer dos protocolos de saúde em meio a pandemia? Isso com churrascos, cervejas, shows e rodas de viola por todos os piquetes?
Além disso, como os municípios da região não estão realizando os seus acampamentos – nem Porto Alegre está recebendo os tradicionalistas neste ano – a tendência é de que a edição de Alvorada reúna mais apaixonados que não foram contemplados em sua cidade. Obviamente que se espera que os protocolos sejam respeitados e que os indivíduos tenham consciência, mas a preocupação existe.
Senão houve preocupação, não teria por que outras entidades terem abdicado do evento. Obviamente que o Jornal A Semana acredita que é necessário se retomar uma normalidade e é louvável a iniciativa do MTG de dar início a esse movimento. Contudo, se espera que as entidades consigam cobrar e aplicar os protocolos de distanciamento para que o evento não saia prejudicado.
A realização do acampamento é um novo passo rumo a retomada do “novo normal” e o que todos esperam é que esse passo tenha sido dado para o lado certo. Queremos ver a cidade feliz e pulsante, mas não podemos ver os números crescerem novamente. É necessário cobrar consciência para que possamos dizer no futuro que o acampamento de Alvorada foi um sucesso. É isso que queremos.