Por Redação em 30 de Abril de 2021
Visitas a setores foi realizada pelo Presidente do Sindicato Rodinei Rosseto e o Secretário-Geral Valdrmir Machado. Abrigos municipais seguem sem condições adequadas de trabalho e atendimento, mesma situação de descaso foi encontrada nas Unidades de Saúde e na SMOV.
O SIMA segue atento e preocupado com as condições de trabalho no municÃpio. O Sindicato realiza periodicamente a fiscalização das condições de trabalho dos trabalhadores que prestam serviços para nossa população, sejam servidores concursados ou terceirizados. Durante a semana os diretores do SIMA se depararam com mais casos de falta de condições de segurança e higiene.
As condições nos abrigos seguem insalubres, esta situação foi a conclusão da visita realizada pelos diretores do SIMA. Os dois imóveis utilizados como abrigos possuem infiltrações e falhas nas calhas que geram alagamentos em dias de chuva, por exemplo. Também há falta de banheiros para os funcionários. A necessidade de melhorias nos abrigos já foi apresentada à equipe da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania em janeiro deste ano, passados três meses pouca coisa mudou.
Em visitas à s UBS, os diretores do SIMA se depararam com equipamentos comprados com dinheiro público, como um compressor de ar (utilizado em cadeiras de dentistas, por exemplo) guardados e que aos poucos vão se deteriorando. Documentos com informações de pacientes também se encontram em situações de deterioração. A situação das UBS é um descaso não é apenas com os trabalhadores, mas também com a população que busca atendimento nas unidades de saúde do municÃpio.
Na SMOV, além do descaso com o patrimônio público, os trabalhadores não têm local adequado para fazer refeições, guardar seus pertences e, inclusive, para fazer suas necessidades fisiológicas. Em um perÃodo que se fala tanto em cuidados com a higiene pessoal, um banheiro equipado é o mÃnimo que se espera de um órgão público.
Situação parecida vivem os trabalhadores terceirizados, um flagrante grave foi registrado na Avenida Presidente Getúlio Vargas na quinta-feira (22/04). Os trabalhadores que pintavam e limpavam o canteiro central não possuÃam equipamentos de proteção individual e tampouco havia sinalização da via para alertar os motoristas que passavam pelo local. A Prefeitura precisa fiscalizar as empresas contratadas.
Diversos estudos comprovam que o ambiente de trabalho precário é um fator prejudicial à saúde mental do trabalhador. Todo trabalhador tem o direito de desempenhar a sua atividade profissional com toda a segurança necessária para não colocar a si próprio e os outros em risco.